“Voto valorizado” – Evangélicos tem crescimento de 61,5% no país em dez anos

O sábio Salomão, no seu livro de Eclesiastes capítulo 3 v 1 diz, “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu”.

De alguns anos para cá, temos acompanhado e visto a classe política partidária, em busca de votos dos evangélicos, no período eleitoral. Até o início dos anos de 1980, o segmento evangélico era discreto na política partidária. Os evangélicos ganharam visibilidade, durante as eleições, para a Assembleia Constituinte, em 1986, quando formaram uma bancada suprapartidária, composta por parlamentares agregados, a diferentes denominações, praticadas no país.

A população evangélica cresceu no Brasil. Segundo o censo demográfico feito, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os evangélicos representavam em 2010 cerca de 42 milhões dos brasileiros, hoje em 2024, o país tem 70 milhões de evangélicos cerca de 30% da população, segundo o site Brasil Paralelo.

Os estudiosos (analistas políticos), vêm a importância desse grupo (evangélicos), nos resultados eleitorais no Brasil. O voto dos evangélicos alguns titulam “votos de fenômeno”, ou seja, são votos adquiridos, em grupo de religiosos.

Nas eleições presidenciais majoritárias em 2022, vimos a correria dos candidatos a presidente da República, Senado Federal, Câmara Federal, Assembleia Legislativa e Câmara Legislativa do Distrito Federal, a valorização, dos votos dos evangélicos, por parte de candidato (s).

As organizações evangélicas, através de seus líderes, vêm despertando a cada dia, para ter o seu representante legítimo, no executivo, legislativo e até mesmo no judiciário, ou seja, nas esferas, federal, estadual e municipal.

A frequência dos fiéis, nas igrejas evangélicas é vista, como um celeiro de eleitores agrupados, isso traduz na visão política, como um excelente colégio eleitoral. Essa agregação na atualidade faz uma grande diferença no jogo eleitoral.

Na atualidade ouve-se um jargão “segue o líder”, ou seja, o líder evangélico ou grupos religiosos, cada um definindo o seu padrão, como interagir ou a maneira de, como se comunicar com seus membros.

O que assistimos, em eleições anteriores e atuais, são candidatos, de agremiações partidárias, em busca de candidato com perfil evangélico, para uma composição de chapa, quer seja como titular ou vice. “É tempo da valorização do voto evangélico.” É necessário cautela e saber discernir na hora do voto. Um voto tem muito valor. Concluo citando o sábio Salomão.

Eclesiastes 3 v 4 “tempo de chorar e tempo de rir, tempo de prantear e tempo de edificar”. O (s) voto (s) do evangélico (s) estão em alta na bolsa política.

Por (Itamar Ribeiro)

 

 

 

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