Pastores acusados de queimarem adolescente vivo em igreja evangélica vão a júri popular em Salvador

Reprodução TV Bahia

Mais de 20 anos depois dos crimes, pastores acusados de queimarem vivo o adolescente Lucas Vargas Terra, vão a júri popular na Bahia. O julgamento dos pastores Joel Miranda e Fernando Aparecido da Silva, acusados do assassinato triplamente qualificado e ocultação de cadáver de Lucas Terra em 2001, começou nesta terça-feira (25), no Fórum Ruy Barbosa, em Salvador, e deve ser concluído na sexta-feira (28).

Lucas Terra, de 14 anos, foi estuprado pelos pastores dentro de um templo da Igreja Universal do Reino de Deus em Salvador, após flagrar uma relação sexual entre eles. Após o estupro, os dois réus colocaram o adolescente em uma caixa de madeira e o queimaram vivo em um terreno baldio.

A defesa dos pastores afirmou, em nota, que está convicta da inocência deles e que não há provas ou indícios contra Joel Miranda e Fernando Aparecido da Silva. O Ministério Público da Bahia (MP-BA) não informou se eles também irão a júri pelo abuso sexual. Um terceiro pastor, Silvio Galiza, também foi acusado do crime, condenado e preso em 2007, mas teve a pena reduzida e ganhou liberdade condicional em 2012, publicou G1 Bahia

Portal Cidade Gospel

OUTRAS NOTÍCIAS